Engenharia Civil - 3° Semestre


A redescoberta da engenharia

01/05/2012 16:58

 

Muito se fala sobre profissão do futuro e profissões que ficaram no passado. Nesse contexto, a engenharia perdura e se renova a cada dia. Antes a profissão vista como apenas a arte do bem construir – civil ou mecânico – hoje é imprescindível para a modernização da sociedade, da indústria, do poder público e etc. Cristian Kim, consultor de gestão e carreiras e diretor da regional sul da Business Partners Consulting comenta que mesmo com o crescimento do número de graduados nessa área, a demanda é cada vez maior. 
 
Segundo dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada o pais deve formar até 2015 1,099 milhão de engenheiros. Porém, essa força de trabalho só será suficiente se o crescimento do PIB se manter em 3% ao ano. “Levando em consideração esse estudo, mesmo que generalizando a profissão, sabemos que esse será sempre um profissional muito disputado, porém, o que sentimos nos processos seletivos é a distribuição desses engenheiros de forma desigual”, diz Kim. Segundo esse mesmo estudo do IPEA, dos 3,5 engenheiros formados, apenas um está atuando em sua área específica. 
 
Cristian Kim analisa a pesquisa. “Se para um crescimento do PIB de 5% ao ano serão necessários 1,155 milhões de profissionais, temos que considerar ainda os que não atuam em suas áreas ou ocupam cargos administrativos. Conclui-se então que é um setor que se manterá aquecido por vários anos”, diz o consultor. O IPEA reforça essa projeção, quando afirma que a previsão  para 2022 aponta 1,565 milhões de engenheiros formados, número suficiente se o PIB manter crescimento de 3% a 5% ao ano. 
 
Importante também é a análise de geração de riqueza de cada engenheiro formado. Se tivéssemos mais engenheiros, teríamos maior crescimento do PIB, o que demandaria ainda mais a formação por esses profissionais.
 
O consultor ressalta que esse é um mercado bastante amplo. “Para citar apenas as especialidades mais procuradas já seriam ao mínimo dez, cada uma se desdobra em mais quatro ou cinco sub áreas. Um engenheiro mecânico pode especializar-se nas áreas naval, produção, mecatrônica ou mecânica pura, por exemplo”, verifica Kim. Segundo o consultor isso afunila ainda mais a busca por profissionais adequados a cada situação. “É um universo à parte, onde a expertise de uma consultoria em seleção e gerenciamento de profissionais se faz imprescindível”, conclui
 

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